sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Enciclopédia parte 02

Kakkoii: de boa aparência. Elogio muito usado por jovens para pessoas, roupas, veículos
ou mesmo monstros de visual impressionante.

Kami: deus, grande espírito. O Deus cristão é normalmente chamado kami-sama.

Kawaii: bonitinho, gracioso, engraçadinho. Elogio muito usado por meninas, para se
referir a coisas fofas (como bichos de pelúcia); por meninos, para se referir a meninas bonitas;
e por invasores do espaço, para se referir às forças armadas da Terra...

Kemono: gênero muito antigo de arte japonesa, com personagens animais em situações
humanas, usado amplamente em desenho, pintura, anime, mangá e videogames.

Kiodai: gigante.

Kiodai Robotto: robô gigante.

Kishi: guerreiro, normalmente um cavaleiro de armadura.

Kishin: termo popular para robôs gigantes de combate. Provavelmente é uma combinação
de kishi e mashin (“máquina”, do inglês machine).

~kun: diminutivo respeitoso usado junto ao nome, equivalente a “Junior” ou “senhor”. É
um pouco mais formal que “~san”, usado para tratar amigos ou subordinados.

Kuso: merda. Palavrão muito comum em anime e mangá, onde é considerado mais leve
que no Ocidente. No Brasil, costuma ser substituído por “droga” ou “maldição”. (Lembrando que
um certo cão-demônio costuma gritar “maldiçããão!” o tempo todo...)

Mahou Shoujo: menina mágica. Um subgênero das histórias shoujo, sobre garotas com
poderes mágicos que combatem o mal. Sailor Moon é a mais famosa história deste tipo, que
também inclui Guerreiras Mágicas de Rayearth e Sakura Card Captor.

Mangá: história em quadrinhos. No Ocidente, é usado para HQs com estética japonesa.

Mecha: ou mech, do inglês mechanical. No Japão, é qualquer máquina presente em
anime e mangá — robôs, naves, veículos, armas e outras. No Ocidente, o termo é mais
específico para grandes robôs bípedes tripulados (ou controlados à distância; jamais autônomos),
geralmente usados como máquinas de guerra.

Metabot: um robô gigante formado por robôs menores conectados. Go Lion (conhecido
no Ocidente como Voltron) teria sido o primeiro metabot.

Metal Hero: subgênero das séries tokusatsu, quase sempre sobre policiais ou heróis do
espaço que usam armaduras metálicas, ou transformam-se em guerreiros metálicos. Teve início
com a trilogia dos “Xerifes Espaciais” (Uchuu Keiji), formada pelas séries Gavan, Sharivan e
Shaider. Também inclui Jaspion, Spielvan, Metalder, Jiraiya, Jiban, Winspector, Solbrain e outros.

Nekomimi: ou catgirls. Termo popular para garotas ou mulheres humanas com orelhas e
cauda de gato. A palavra quer dizer “orelha de gato”, mas também é usada para outras
combinações mulher/animal, como coelhos, raposas e (mais raramente) cães. Nekomimi masculinos,
mais raros, costumam ser associados a cães (como Inuyasha) e lobos.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Kanokon



Apesar de Kanokon pertencer ao gênero comédia romântica, ao contrário de muitos outros animes desse estilo, ele não se prende totalmente a uma história, pois o que realmente se sobressai nesse anime é o lado da comédia. O enredo foi desenvolvido com intenção de gerar o máximo possível de cenas engraçadas, por isso não possui a preocupação de dar explicações para os fatos que acontecem, ou seja, o anime não possui uma história que vai se desenvolvendo até chegar ao objetivo final.
É praticamente impossível fazer uma série sem um enredo (por menor que esse venha a ser), e em Kanokon ele existe apenas para proporcionar cenas engraçadas.

Chizuru e seu irmão Tayura são espíritos que vivem em total harmonia com os seres humanos. Apesar de suas formas verdadeiras serem de meio humanos e meio animais, eles mantém esse lado escondido. Eles possuem alguns poderes mágicos, como a habilidade de criar barreiras espirituais e se transformarem em raposas.

Chizuru se apaixona por um jovem que estuda na sua mesma classe chamado Kouta, e sem nenhuma razão surge uma menina espírito que também se apaixona por Kouta.

Esse tosco enredo não possui nenhuma supressa, é simplesmente uma jovem colegial que se apaixona por um rapaz tímido e encontra uma rival em seu caminho, tornando-se assim um triângulo amoroso. Daí elas serem espíritos que se transformam em animais é apenas uma maneira de tentar criar uma identidade diferente para os personagens, pois em Kanokon o que menos importa é o enredo.

O primeiro episódio deixa claro sobre o que se trata o anime: muitas cenas de ecchi. O foco da série é mostrar o máximo possível do corpo das personagens, e para atingir esse objetivo, contém muitas cenas pra lá de pervertidas. Esse com certeza é um bom diferencial em Kanokon, tendo em vista que a grande maioria de comédias românticas tentam criar uma história chata e repetitiva como desculpa para mostrar cenas ecchi. A ausência de um desenvolvimento para o enredo central do anime foi uma escolha certa, provavelmente qualquer tentativa de uma história mais elaborada não daria certo aqui, já que a principal intenção não é essa.

As cenas de Chizuru assediando Kouta são muito divertidas, o tímido protagonista se vê em situações de puro constrangimento, como transas no meio da rua, nudez na escola. Isso tudo acabou gerando uma fama ruim para Kouta, que foi apelidado carinhosamente de "o grande rei pervertido". Mas as cenas mais engraçadas, sem dúvida, são proporcionadas pelas brigas entre a raposa Chizuru e a loba Nozomu, uma insulta a outra de uma maneira tão desprezível que é difícil não cair na gargalhada com insultos do tipo "loba de seios planos"; "raposa prostituta"; "meretriz de rabo peludo", e muitos outros ainda piores.

"Minha primeira vez?; Isso é gostoso para se comer?; Não pode mais agüentar?; Devemos entrar juntos?; Você consegue sentir?; Já está molhada?" - Os títulos dos episódios também são bastante sugestivos.

Kanokon é um anime divertido, mas possui vários defeitos. O fato de não seguir uma história linear não justifica o fato do anime inventar coisas absurdas sem mais nem menos. Outra coisa estranha é a aparição de personagens cometendo certos atos sem ter nenhum objetivo concreto e depois somem sem sequer uma explicação mínima que seja. Além disso, ainda tem alguns episódios que possuem piadas sem graça e momentos apelativos ao extremo. Com todos esses defeitos, fica complicado dizer que Kanokon é um bom anime (o que seria realmente um exagero), mas também não se pode crucificá-lo. Afinal, defeitos à parte, o anime ainda consegue gerar muitos momentos de alegria.

No geral, Kanokon é um anime divertido, possui cenas hilárias e corpos despidos aos montes. Não é preciso ter um cérebro para apreciá-lo, pois o que realmente conta nesse anime é uma boa gargalhada. Para o público que gosta de fan-service e ecchi, Kanokon cairá como uma luva. Quem se arriscar em assisti-lo ganhará de presente um significado alternativo para a famosa frase de Maria Antonieta: "Se não tem pão, coma o bolo". Recomendado para casais tímidos que desejam apimentar seus relacionamentos, pois idéias pervertidas aqui é o que não falta!

Review extraído de http://www.animehaus.com.br/

Eu adorei esse anime!!!

Link para download: http://www.meikai-animes.com/index.php?mod=media_itens&med_id=701